Notas de setembro de 2024

É a última semana do mês e não escrevi, passou muito rápido, até me espantei. No começo da segunda semana de setembro fiquei doente, tive que usar muitas vezes o aparelho de tosse assistida, entrei com antibiótico e a gripe passou. O problema foi ter sido furado 10 vezes, pois o antibiótico era pela veia e minha enfermeira quase aplicar diluente no meu sangue, no meu caso seria a morte, disse o médico. A mulher ia colocar coisa errada no meu sangue e só não aconteceu por não ter pego a veia, além de ser porca comete erro dessa magnitude, quando a assistência doméstica retornar - tenho esperança que retorne - não a chamarei de volta.

Isso leva ao assunto assistência domiciliar, estou sem enfermeira desde o dia 11. Uma coisa boa é a cama nova estar para entrega. Hoje (20) minha mãe veio com a ideia mirabolante de ir trabalhar e denunciar para o conselho tutelar que estou sozinho com minha irmã para ser anexado no processo da assistência, dizer que precisa da assistência domiciliar para trabalhar. Já não recebo remédios e outras coisas faz dois ou três meses, minha mãe está arcando com tudo. Veremos o resultado desta empreitada em breve. Por ser sexta-feira o conselho tutelar não atendeu a denúncia.

Vi a ópera Akhnaten de Philip Glass, que coisa primorosa, espetáculo modernista cujo universo, o modernismo, me é nebuloso. A ideia de minha mãe com o conselho não deu certo, disseram que minha irmã é grande o suficiente para cuidar de mim. E chegamos ao fim do mês, meu oxímetro de mesa chegou, só faltou a cama mesmo.

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